quarta-feira, 30 de abril de 2014


Desde o início do seu pontificado, João Paulo II manifestou um interesse especial pela América, especialmente pela América Latina, à qual batizou como o “continente da esperança”, por conformar a maior reserva católica do planeta.
 
No entanto, a situação econômica, a desigualdade social, a corrupção e as drogas fizeram da América Latina também o continente com o maior número de homicídios dolosos do mundo: 36% deles são cometidos nesse continente.
 
Cabe mencionar que Honduras e Venezuela se destacam como os países mais violentos do planeta, e que a América Central, bem como a África do Sul, têm as maiores taxas de homicídios dolosos, quatro vezes mais do que a média global.
 
Segundo o último relatório do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes (UNODC), foram registrados no mundo cerca de 437 mil homicídios dolosos em 2012. Desse total, 36 de cada 100 homicídios dolosos foram cometidos na América Latina; 31% na África, 28% na Ásia, 5% na Europa e menos de 1% na Oceania.
 
De todas as regiões do mundo, a África do Sul e a América Central possuem o maior índice de vítimas em cada 100 mil habitantes – quatro vezes mais que a média mundial, de 6,2 vítimas em cada 100 mil habitantes.
 
Honduras, na América Central, é o país com a maior taxa de homicídios no mundo, registrando 90,4 casos em cada 100 mil habitantes. Em segundo lugar, encontra-se a Venezuela, com 53,7. Depois Belize, com 44,7; El Salvador, com 41,2; Colômbia, com 30,8; Porto Rico, com 26,5; Brasil, com 25,2; República Dominicana, com 22,1; México, com 21,5; e Panamá, com 17,2.
 
Segundo o relatório da ONU, a América Central teve uma queda no número de homicídios entre 1995 e 2004, mas depois de 2007 teve um aumento notável, relacionado com a violência do tráfico de drogas, que afetou particularmente a região, ainda que também pela presença de gangues.Fonte:Aleteia

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